terça-feira, 19 de julho de 2011

O poder das mulheres

Se as mulheres descubrissem o poder que tem, descobririam que nunca mais precisariam falar alto.

É incrível como passagens da Bíblia tais quais: "Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor" (Cl 3:18); "Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor" (Ef 5:22) mexem profundamente na feminilidade das até então serenas donzelas.

Antes de tudo, calma, moças! Não tenho a intenção machista de defender uma opinião a nosso favor. Ao contrário, trata-se de uma abordagem, que, a tirar de mim, causará uma invejinha santa nos homens que lerem. Mas que isso faz remexer na cadeira a mais quieta das mulheres, ah, isso faz!

Enfim! É clara a vontade bíblica - portanto de Deus - a respeito da submissão das esposas em relação a seus maridos. No entanto, muitos confundem o conceito de submissão, que é amplo e algumas vezes profundamente subjetivo, especialmente por envolver círculos de intimidade dos quais só o próprio casal pode falar, com propriedade, a respeito.

O que não é, posso afirmar sem receios, é tirania, imposição. Nunca foi. Mas muitas mentes , mesmo cosmopolitas, ainda guardam esse tabu consigo mesmas. Na verdade, diria que a submissão está profundamente ligada à admiração, partindo do pressuposto de que, se a mulher admira seu homem, ela se submeterá ao que ele disser, confiante, amavelmente.

Logo, o homem tem um papel imprescindível na submissão, e não apenas impô-la. "Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas", continua a dizer a passagem de Colossenses.

A segunda parte do versículo me causa a sensação da necessidade de o homem conhecer a mulher, como sexo oposto de maneira geral, e vice-versa. Sob a ótica masculina, é entender que a mulher é sensível, tem TPMs mais de uma vez por mês (brincadeira, nobres donzelas), "tem a tendência de problematizar algo simples" (isso foi uma mulher, nos seus 30, que disse).

Quando o homem compreender isso e, no momento de crise, ao invés de "mandar calar" a voz altiva - e tem direito disso -, tentar desarmá-la, não se deixando tomar pela irritação (como diz a Palavra), as coisas fluirão muito graciosamente; e será mais fácil para a mulher submeter-se ao conselho e à palavra do prudente homem que está ao seu lado. É difícil, eu sei, mas é aperfeiçoável quando se tem o ideal.

O casal decide junto, mas o homem representa. O homem tem o poder de decisão, apesar de o 'homem de Deus', que tem uma 'mulher de Deus', saber ouvir a melhor opção, ou mesmo exortação, da esposa, que deve ser de forma a sempre respeitar a autoridade do marido. O casal conversa, arrazoa, pensa juntos. É assim uma relação ideal, não de tirania, como muitos ainda insistem em mitificar.

A mulher, por outro lado, deve entender a autoridade dada por Deus ao homem, que é natural, está na essência. Mesmo ao se observar o comportamento de um casal sem os princípios de Deus, é impulsiva a reação machista do homem quando tem sua autoridade quebrada. É compreensível como os homens zombam do amigo 'mandado', quando isso não acontece com as mulheres, pelo menos não com essa intensidade. Justamente pelo valor que a autoridade masculina tem. A possevidade exacerbada do homem pela sua mulher. Ou mesmo a imensa ofensa de quando um homem apanha na face, que é símbolo de autoridade: "Nem minha mãe me bate na cara, quanto mais alguém da rua" ou "Nunca apanhei na cara". Ainda demonstrações da natureza masculina sobre o valor da autoridade. Independente de qualquer fé, esses comportamentos são presentes, porque estão na essência masculina, e a mulher precisa entender isso. Um homem que é ferido em sua autoridade é capaz de reações intensas.

Da mesma forma que a mulher precisa ser amada - e o homem deve entender isso - o homem precisa ser respeitado - e a mulher precisa entender isso. Se um ou outro não compreender esse ponto, e desobservar esse caráter, irá contra a essência de quem está ao seu lado, ao mesmo tempo que perderá a sua.

Se um homem, cujo papel é de decidir, liderar, pastorear, e/ou a mulher, cujo papel é de ser administradora, submissa, não cumprirem aquilo que a Bíblia determina, perderão a completude do que são. Enquanto a mulher quer mandar, exercendo o papel de homem, e o homem se deixa mandar, exercendo o papel de mulher, eles nunca serão plenamente felizes, pois não ocupam completamente os seus devidos lugares, a essência que Deus estabeleceu para eles.

Mas a mulher tem um poder especial que ainda não descobriu.

A Palavra de Deus reza o seguinte: “Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher”. Estabelece, portanto, que a mulher, ao se separar, não pode se casar novamente. Regra que, por dedução, não se aplica ao homem. Isso é injusto?

Reflitamos sobre a peleja à luz da parábola dos talentos, na qual Jesus condenou o que não multiplicou seu talento. Em outras palavras, aquele que não exerceu seu dom, sua habilidade dada por Deus.

A Bíblia afirma que "toda mulher sábia edifica a sua casa" (Pv 14:1, primeira parte). É perfeitamente claro que esse papel não é do homem, ou do casal, mas da mulher, porque esse poder foi dado a ela. O poder de conquista é da mulher. O poder de convencimento é dado a ela. A mulher, com sua doçura, meiguice, ou mesmo com sua sensualidade, sagacidade, é capaz de ter o homem aos seus pés, quando usa habilmente aquilo que é intrínseco a sua natureza. O homem muitas vezes se torna cego diante desse poder de conquista. Por isso se diz que "uma mulher pode levar um homem a grandes vitórias, mas também a grandes ruínas".

Exatamente por esse motivo é que é dela o poder/dever de edificar sua casa, seu relacionamento. Logo, se enterra seu dom, primordial, buscando alternativas muitas vezes masculinas, deixa de ser sábia, - entendamos, outrossim, sabedoria como observância às instruções do Senhor - e se torna tola, e sua casa "a derruba com as próprias mãos" (Pv 14:1, segunda parte), sendo punida da maneira mostrada.

A mulher, com sua doçura, e não com sua "gostosura" (com o perdão da palavra), com meiguice, e não com arrogância e altivez, tem um poder sobrenatural de edificar, de conquistar, de gerar em seu companheiro um grande homem. Homens - atentem a isso, moças - se atraem muito mais pela doçura e cuidado recebido do que por um corpo escultural, cabelos maravilhosos e 3kg de maquiagem. Por essas eles tem uma atração sexual, instintiva, mas às primeiras eles dão seu coração sem reservas. E amarão sem reservas.

Se as mulheres descobrissem o poder que tem...