segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O tesouro

Há um tesouro. Nele, um inestimável valor. Apesar de abrigar em si o ouro que alimentará perpetuamente seu desbravador, perfaz-se diferente dos outros tesouros por um irrepetível contraste: não o acho mais por uma busca incessante. Tive sorte, sim - deveras -, de encontrá-lo, com tantas dádivas. Contudo, está comigo, à minha vista, sempre ao meu lado.

A despeito do brilho que meus olhos refletem involuntariamente ao contemplá-lo, quando enxergo seu interior encontro preciosidades que nenhum outro possui. E é meu tesouro. O mais precioso que já encontrei e carrego comigo para onde quer que eu vá. Por um simples motivo...

Um tesouro é um tesouro pelo valor que tem o que carrega. Precioso, de grande valor. Pra mim, não somente porque possui o que de mais valor já encontei, mas especialmente o quê sem o que não posso viver. É imprescindível em minha vida. Tenho nele todo o suprimento para qualquer momento da minha vida e em um nível que nenhuma outra pedra preciosa pode dar. 

É quando, triste, encontro alegria; quando, preocupado, encontro descanso; quando, cansado, tenho colo; quando, empolgado, tenho um sorriso; quando, carente, tenho o melhor abraço. Imprescindível, inestimável. Que valor! Sim, afinal é um tesouro. Meu tesouro.

Como é capaz um homem de dar tudo o que tem pelo tesouro que procura. E quando o encontra, dou a minha vida por ele. Ela. Ela é o meu tesouro. Ela é o que de mais valor já encontrei nessa terra. Imprescindível, inestimável. E dou a minha vida, todo o amor que tenho, para ver brilhar a luzente formosura que você tem, meu amor. Você é inigualável, imprescindível e inestimável.

É bom escrever para você e, ao levantar os olhos da tela, ver seu sorriso e seu olhar pelos quais sou tão apaixonado, com uma voz doce me chamando para o seu colo. Que tesouro tenho por ter você comigo.

Te amo, Juliene Raposo. Amo seu ser marido e tê-la como minha esposa... há já três meses.